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1 de julho de 2010

Poesia

Poesia gráfica realizada no âmbito da cadeira de Oficina de Texto.
A poesia transmite-me uma melodia que me faz embarcar numa viagem aparentemente sem retorno. Uma viagem de sonhos, de histórias, de fantasias, de amor, de solidão... De tudo o que os diferentes autores que captam a minha atenção me fazem entender.
A poesia descreve assim um tempo, uma vida, um sentimento. Eleva-me o espírito a pensar mais além sobre vários assuntos que caracterizam a sociedade, num estilo intemporal.
Isso também me acontece com o grande Luís Vaz de Camões. Acerca da vida desta figura ilustre portuguesa, pouco se sabe. De senso comum conhece-se que iniciou a sua carreira como poeta lírico, levando uma vida boémia e turbulenta. Combateu bravamente ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida “Os Lusíadas”. Nesta magnânima obra, Camões cantou sem música os grandes feitos dos heróis portugueses, não apenas as suas vitórias militares, mas também algumas conquistas sobre o espaço físico, com recorrente uso de alegorias clássicas. O próprio título já sugere as intenções nacionalistas por detrás da obra. Camões, deste modo, foi um renovador da língua portuguesa, hoje é uma referência para a comunidade lusófona internacional. Devido à sua grandeza e universalidade, é um dos mais importantes épicos da época moderna.
Algo mais verdadeiro que o sentimento impresso na obra épica que muito dá que falar aos estudantes de ensino secundário, penso que não existe. É o sentimento impresso no papel das conquistas e vitórias dos nossos antepassados que contribuíram para o Portugal de hoje. E é uma autêntica aventura ler sobre esse passado português, ler a bravura nas palavras de Camões que nos fazem reflectir o herói que fomos, o herói que somos.