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8 de agosto de 2012

Gozar do presente

Já há algum tempo que me batia uma saudade de vir cá escrever, mas a falta de tempo é uma constante... 
Deixo-vos aqui um pensamento bastante badalado:
Goze do presente pois antes já foi passado e futuro.

Os passos que estamos a dar neste momento irão conduzir todo o futuro. Desde sempre todas as nossas decisões, por mais pequenas que fossem condicionaram o futuro de uma forma impressionante, encontra-se aqui o tal efeito borboleta. Desde a escolha do curso, como as conversas feitas, tudo condiciona tudo. 
É engraçado olhar para trás e reflectir em como é que certas coisas teriam sido e quais os acontecimentos que iriam desencadear se tal momento não tivesse acontecido, ou que na escolha de uma decisão difícil tivéssemos escolhido a outra opção. Em que medida isso iria influenciar a pessoa que somos hoje?
Mas no entanto, pensar nestas coisas "faz mal". Porque não deixar de pensar no que não se passou e desfrutar daquilo que escolhemos e que nos tornou quem somos? 
Está na hora das pessoas pararem de se lamentar com o futuro que escolheram, mas sim desfrutar e aproveitar cada instante. Simplesmente, escolha a vida para gozá-la hoje!

Por agora só me apetece citar:
"Choose Life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television, choose washing machines, cars, compact disc players and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol, and dental insurance. Choose fixed interest mortage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisurewear and matching luggage. Choose a three-piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics. Choose DIY and wondering who the fuck you are on a Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind-numbing, spirit-crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pishing your last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked up brats you spawned to replace yourself.

Choose your future. Choose life."



29 de março de 2012

Política e poder


A política deve ser estudada como uma ciência, mas ela desde logo não é ciência porque é feita por homens, por cargas subjectivas e emocionais. Do ponto de vista da Grécia Antiga, quem dissesse que não gostava de política era o mesmo que dizer que não gostava de ser cidadão.
A política não se resume apenas à luta para exercer poder, para exercê-lo é preciso estratégia, comunicação, capacidade. Quando falo em poder, falo em difusão do poder na vida social, no exercício do domínio do poder com legitimidade política, previamente adquirida, e na concentração ou partilha de poder.
Quando falamos em poder na política, falamos de Estado. Logo, é a luta pelo poder, é a luta pelo Estado.
O poder pode ser definido como: ideologia, arte, ciência, actividade feita pelo Homem cuja natureza é competitiva que visa a conquista, execução e manutenção pelo poder. A manutenção do poder é uma técnica que exige algum artifício, pois implica tempo, capacidade, durabilidade e arte de governar.
Ao longo do tempo tivemos várias definições para poder. Ora vejamos algumas: Rierce “Uma guerra de interesses mascarada de princípios”, bem Rierce dá um sentido pejorativo ao poder. Já Isaac Israeli define-o como “Arte de governar a humanidade, enganando”, sabemos que o poder não é isto, mas a verdade é que também poderá ser isto. E porque não dizer-vos a definição de Platão: “Ciência de criar e educar rebanhos.” Na guerra morremos apenas uma vez, na política poderá ser mais que uma vez. Quantas vezes “morrem” certos políticos que um tempo depois renascem?
A questão temporal do poder é muito importante para o entendermos. Os cargos são definidos num limite temporal. A influência é inerente ao poder.
Ao estudarmos política deparamo-nos com algumas dificuldades. Tais como o provincianismo, notamos uma tendência de se concentrar excessivamente para estudar a democracia, fazem-se estudos muito parciais, circunstanciais. A acção política em Portugal sofre muito de provincianismo porque ainda há muita daquela mentalidade de que o que vem de fora é sempre melhor que o nosso, temos sim que ver se aquele sistema se adapta ou não à nossa realidade. Outra dificuldade é o carácter descritivo, por exemplo, a democracia descreve-se sem grande preocupação teórica. Por fim, uma outra dificuldade que também considero importante é o formalismo, há uma atenção excessiva às questões formais, a partir da década de 50 verificamos duas tendências: a análise behaviorista (que estuda a política através da perspectiva comportamental), e a análise comparativa, quando se tem de comparar normalmente partimos de um estereótipo. A tendência é partir do modelo anglo-americano e compará-lo com outros. Comparar é um método científico, mas quando comparamos temos que pôr todos os elementos no mesmo patamar.

5 de janeiro de 2012

Recomendo...

Venho aqui partilhar algo que me tocou. Aconselho-vos a ler o seguinte artigo:


Uma das coisas mais bonitas que li até hoje, sem dúvida. É com isto que tenho plena consciência de que vale a pena viver. :)

30 de dezembro de 2011

Ano novo, ano novo

E mais um ano se está acabar. Adeus 2011, olá 2012!
Este ano trouxe muitas alegrias, foi sem dúvida melhor que 2010.
Recuperaram-se doenças, paixões e amores, confiança e amizades. No entanto perderam-se algumas amizades, perderam-se vidas.
A vida é um círculo vicioso, onde tudo vai e volta, de uma maneira ou de outra tudo volta para as nossas vidas, tudo voltará em 2012 (ou não).
Hoje estou aqui agradecida pela paz e bons momentos que passei com todos vós que fizeram parte da minha vida.
Recuperei amizades perdidas, e agora temos votos que neste novo ano a amizade se torne mais presencial. No entanto também perdi algumas, mas permaneceu uma réstia de alegria ao relembrar-me das pessoas que contribuíram para grandes festas no meu coração. Ninguém é "mau carácter", apenas há personalidades e opiniões que não se ajustam à imagem que criamos de alguém. O mundo está sempre em constante mudança e ninguém me diz que amanhã não recuperarei o que perdi.
Perdi pessoas, que me obrigaram a uma viagem de tristeza e de choro, mas com retorno. Retorno esse feito com o pensamento na família e no passado. A felicidade não está no que obtemos materialmente, isso é certo, mas ainda hoje sorriu com uma lágrima no rosto ao pensar que tive uma prenda de pessoas que já partiram numa viagem que, essa sim, não tem retorno.
Este ano também é marcado pela minha grande viagem a Marrocos, viagem essa cheia de aventura naquela Praça de Jemaa El Fna, da condução sem nexo naquelas estradas em que o cinto de segurança e o capatece na mota não existem, em que já há algumas mulheres radicais que não andam sempre tapadas. Ai, ai Marrocos... com aquele deserto em Merzouga, a melhor viagem de sempre com a melhor companhia de sempre! Digamos que foi a minha primeira lua de mel. E como não poderia deixar de ser, este ano também é caracterizado pelo enorme amor e carinho por parte de alguém que amamos.

Espero que em 2012 consiga um emprego na minha área (difícil, não??), espero tirar o mestrado que ambiciono, ter outras férias igualmente fantásticas, ter novos momentos de alegria pura com os meus amigos.
Mas esperam-nos momentos de crise, de pura crise... é época de apertar o cinto! Portanto não estou muito à espera de arranjar emprego na minha área nos primeiros tempos.

Hoje estou feliz  por ter conseguido o que consegui, e essencialmente por ter vivido o que vivi! Por ter ouvido mil e uma vezes palavras de amor e carinho, de construção de um futuro conjunto. Tenho uma enorme alegria dentro de mim!
E todos vós deveriam sentir o mesmo. :)
Que venha 2012 em peso, que estamos cá para ele.

BOM ANO NOVO, INTERNAUTAS!


P.S.: Lamento não ter dado notícias mais cedo, mas ando à força a empenhar-me no último ano da minha licenciatura.

16 de setembro de 2011

Férias

Já se contam os dias pelos dedos de uma mão!


11 de setembro de 2011

11 de Setembro

Há 10 anos atrás, 11 de Setembro de 2001, encontrava-me eu de férias no Algarve.
Uma manhã magnífica cheia de sol, como é habitual a praia estava apinhada de gente, e o homenzinho das bolas de berlim andava de um lado para o outro.
Decidimos ir a casa almoçar algo fresco e rápido para voltar a torrar ao sol naquela praia, naquele Algarve! Nem nos limitamos a ligar a televisão. Afinal estávamos de férias, a fugir do estudo, de complicações, do stress. Eram férias para relaxar e estar com a família! 
Chegámos e praia depois do tal almoço e... de repente a praia com a multidão apinhada de gente desaparecera. O homenzinho das bolas de berlim também. Achamos tudo demasiado estranho. Conseguíamos avistar avionetas a voar de um lado para o outro... "O que será que aconteceu?". Ao sairmos da praia apercebemos do sucedido. Pessoas a chorar que tinham familiares em Nova Iorque. Aí vimos que os nossos problemas e complicações não eram nada em comparação àquilo. 
Um ataque terrorista, alguém sem escrúpulos que só pensa em guerra. Quem inicia uma guerra só faz guerra, só pensa em guerra. Pensando bem, só a palavra "guerra" é uma palavra feia, mesmo feia. Ainda mais é o seu acto, o acto de fazer guerra. Centenas de pais, mães, irmãos, tios, avós... perderam a sua vida no maior atentado terrorista de sempre que fez ruir as Torres Gémeas. Nunca nenhum edifício daquela dimensão ruíra até o momento.
Hoje, a 11 de Setembro de 2011, várias são as pessoas, nas quais eu também me incluo, que acreditam que haverá outro ataque. Pode não ser hoje ou amanhã ou daqui a um ano. Mas haverá.

5 de setembro de 2011

Lasanha de vegetais

Indescritível no sabor... ;)