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28 de novembro de 2010

Chuva

Palavras sao como chuva. Caem, caem, caem. O guarda-chuva é um gesto feito por quem se quer proteger das palavras fortemente mal gritadas, da chuva fortemente mal caida. 
Forte analogia.

Às vezes o ser humano tem dificuldade em se expressar e, precipita-se. Basta abrir um guarda chuva, basta ter um gesto  adequado à intensidade da chuva, que bem lá no âmago de uma sublime voz, algo te sussurra ao teu ouvido - tudo ficará bem.

21 de novembro de 2010

Quero andar de balão!

Andar de balão para ver a cidade pelo alto, as planícies, a baía da nossa terra, as construções edificadas... Tudo. Provém disto uma sensação enorme que nos eleva o espírito ainda mais além do que o normal. É uma forma de tocar o céu, de respirar lá do alto, encontrar assim uma espécie de liberdade.
Andar de balão é voar sem asas. É sentirmo-nos perto do que se encontra mais além, o céu. O divino céu. É poder gritar ao mundo sem ninguém nele nos ouvir.
Um dia levo-te a andar de balão, ou tu a mim. Levas-me a voar sem asas pelo mundo, num passeio envolvido com a natureza.
Com certeza seria uma experiência inesquecível...