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28 de outubro de 2010

Vida de universitário

Primeiro ano de universidade: "Que porreiro! O melhor do mundo!" - Novas amizades, só borgas, bebedeiras e afins. A nível de disciplinas não são assim tão más, também deparamo-nos com cadeiras que parecem chinês aos nossos olhos, mas que até se passa com algum estudo extra. No segundo semestre já se tem um trabalhinho, pois estar na universidade sem trabalhos é quase que andar no ensino secundário, não é? O pessoal quer (pensar) ser mais adulto, mais trabalhos! Oh, não há. Um único trabalho ocupou imenso tempo, e no final contamos com uma boa nota merecida. É certo que também "comemos" com cada Doutor Professor que não lembra a ninguém, antiquados, demasiado exigentes, outros com aulas monótonas e tal... Mas o que interessa é que passou! Agora só férias… Desfrutar dum belo Verão!

Segundo ano de universidade: "[Logo na primeira semana] Já estou farta disto. Preciso de férias!" - Após um grande Verão regressamos ao Caminho da Penteada para nos depararmos com outro mundo. As amizades que são feitas no primeiro ano, no segundo mudam por completo, passamo-nos a dar mais com quem não sonharíamos andar pela universidade e no café, não estou assim dizendo que é um factor mau. Alguns Doutores Professores continuam nos perseguindo, e conhecemos outros mais chanfrados que os de primeiro ano. E o pior desta situação é que ao contrário do primeiro ano, já no segundo ano no primeiro semestre temos trabalhos e mais trabalhos, estudo e mais estudo! Sim, porque quem tenta estudar na véspera arrisca-se a levar com um -0! Somos como que peixinhos dentro dum aquário em que qualquer parte que nos viremos levamos com água, neste caso levamos com trabalhos e estudo. Ainda não me queixo por completo porque estou no início, mas já gastei mais horas a estudar neste primeiro mês de aulas do que o ano passado, isso sem sombras de dúvidas! E o que me irrita mais e mete-me completamente fora de mim é quando alguém diz "Ah, eu cá não vou estudar agora nem fazer isso, tenho vida social!" E PAROU TUDO! E eu não tenho?! Aliás, toda a gente tem. Apenas há quem queira ter um futuro risonho a nível profissional e se esforce para obter isso!
E por estar tão empenhada em ter um emprego decente, já ando há procura de actividades extra-curriculares que preencham o meu currículo e que comprovem a minha habilidade no mundo do trabalho. Ao contrário de certa gente não quero me deitar "à sombra da bananeira"!

Terceiro ano de universidade: Só para o ano... Mesmo assim, nem quero pensar!

7 de outubro de 2010

Happy Birthday

Dezanove Outonos. Parabéns para mim!
Após 19 anos de existência posso considerar-me feliz, pois a felicidade está presente em pequenos gestos e quando meditamos pela razão da existência somos quase que obrigados a elevar o pensamento de que a vida é bela, ou menos bela nalguns casos, no entanto não deixa de ser bela. Fazemos sempre com que o nosso caminho nesta estrada chamada vida seja mais tolerante a certos actos e, esta pequena atitude faz-nos crescer tanto que de ano para ano amadurecemos mais do que alguma vez pensámos. Posso-me dar ao luxo de afirmar que há relativamente um ano eu não sabia metade das coisas que sei hoje. Instrui-me a nível intelectual, amadureci ainda mais e garanto que tenho relações estáveis das quais me orgulho.
Obrigada mãe, obrigada pai... sem vocês não existiria nem estaria a desfrutar de momentos únicos da minha vida. Estou feliz, muito feliz!
Vou soprar as velinhas... :)

4 de outubro de 2010

Amizades


Carolina Silva e Vanessa Cesário
 Que seriam das pessoas sem amigos? Que seria de mim sem um amigo?
Se não tivesse amigos entrava em paranóia autêntica. Não teria uma melhor amiga para confiar os meus segredos. Não teria nenhum ombro para chorar. Não teria ninguém a quem contar as minhas alegrias. Não teria ninguém para festejar sobre algo que me envolvesse o ser. Não teria nada neste mundo. Ninguém depositaria em mim a sua confiança, ninguém me falaria com sentimento. Só estaria rodeada de conhecidos, nenhum amigo.
Felizmente tenho amigos. Poucos mas bons, o que interessa é saber que tenho uma mão estendida quando me sinto mal. Tenho ouvidos para me ouvirem e uma boca para me repreenderem e me elogiarem. Tenho a delícia de uma companhia sincera e inspiração para escrever pois alguém acredita em mim, no esforço a que me dedico em tudo o que faço.
Os amigos são um bem precioso. Tal como diz Mário Quintana: “A amizade é um amor que nunca morre”!
Muitas vezes tive um ombro que chorei. Outras, o meu ombro também foi usado como consolo. Em todas as vezes arranjámos um tema para comemorar, com o intuito que as tristezas abandonassem o corpo para forçosamente darem lugar à alegria.
As festas são um tema fulcral na nossa sociedade. Sobretudo para as pessoas que merecem o título de amigo. São tantas as festas por que já passei com os meus verdadeiros amigos que nem sei qual delas exprimir nesta reflexão.
Vanessa Cesário e Tiago Bettencourt
Tomo consciência que nada nem ninguém são insubstituíveis, fielmente os chamo amigos. Quando esses precisam de partir por algum motivo, seja ele qual for, nunca me deixam completamente só. Levam um pouquinho de mim e acabam deixando ficar um pouco (grande) pedacinho de si. É assim que me sinto completa, com o coração repleto de vários pedacinhos de pessoas que nunca esqueço. E isto só demonstra que nada na vida é por acaso, que o destino existe e que nos pôs no caminho um do outro por alguma razão. Talvez também seja por esse destino que, quando armado em traiçoeiro, afasta essas pessoas para longe, para outra terra. Para todos aqueles melhores amigos que me tiveram de deixar, sempre desejei muito sucesso, saúde, paz, e que a força da natureza iluminasse os seus pensamentos e sentimentos. Mas quando estas mesmas pessoas voltam para junto de mim passado algum tempo, aí sim, REÚNE-SE OS AMIGOS PARA UMA FESTA DE ARROMBA!